Tarde revolucionária com o Pacóvio II

Saudações!

A minha ilustre colega Cata, alega não ter tempo para relatar a nossa última tarde revolucionária. Portanto, aqui estou eu para o fazer.

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Tudo começou há muito tempo atrás, quando a stora de inglês chegou atrasada à aula por ter ido na noite anterior ver o "Pride and Prejudice" e ter havido depois problemas de estacionamento que a atrasaram naquela manhã.

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Nesse dia, falámos com a stora de FQ que nos propôs irmos todas ao cinema ver o dito "Pride and Prejudice" um dia desses. Despois de muitas marcações e desmarcações, lá ficou para sexta-feira, dia 10. Infelizmente, no próprio dia, a stora revelou-nos a triste notícia de não nos poder acompanhar devido a problemas de saúde da sua filha. Como nós já tínhamos tudo combinado fomos na mesma.

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Após eu (muito inteligentemente) ter deixado no cacifo livros que não necessitava para o fim de semana, começamos a nossa epopeia (ah pois é, quem diz que não é cheia de aventura, e com heróis com todas as qualidades possíveis e imaginários???).

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Começámos por passar na dita árvore em que tudo aconteceu, a fuga no indivíduo rapaz, o notário, a corrida...registámos o lugar com uma foto.

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De seguida separámo-nos, pois a Spu tinha de ir almoçar a casa.

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Passando pela ponte em direcção ao centro comercial Colombo (que eu detesto profundamente - e creio que a Cata também - se for mentira, Cata, corrige-me) comentámos o facto de a ponte poder cair a qualquer momento e nós irmos morrendo atropeladas ou devido ao impacto da queda. Mas, salvámo-nos. Quer dizer, uma pessoa passa ali uma vez de três em três anos, era muito coincidência passar logo lá quando ela fosse cair.

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Continuámos o nosso caminho, lamentando o facto de termos pesadas malas às costas (o que a escola nos faz sofrer) e finalmente atingimos o nosso local de almoço, o Rei da comida de plástico, o McDonals. Esquecemos que a comida era de plástico e rendemo-nos ao seu magnífico paladar.

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Ingerimos a comida sentadas numa mesa do segundo andar, após o que fomos comprar os bilhetes para o filme e sentámo-nos numas mesas, ao pé na "varanda" para o andar de baixo.

Aí a conversa divagou, passando por vários assuntos; alguns deles:

- Qual é o significado extacto da palavra "chunga"

- Como é que vai a relação Mikas-Pedro

- O nosso poema do π está lindo, mas a versão "Era a faca e o facalhão..." também está deveras original

- Eu sou uma margém marginalizada com queda para ladra.

- Nós não fazemos fimes, fazemos teatro [Auto do Cais dos Olivais e Epopeia do Alfaiate]

- A voz da Micaela, quando aguda, produz um estranho eco no Colombo

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Como a ilustre colega Cata, insistia veementemente em irmos às lojas, lá fomos para a Berska.

Não se esqueçam que o mundo vai acabar, ia eu relembrando, mas as minhas expressões foram apelidadas de humor negro. No meu no humor negro, da música com decibéis a mais, do abafo, a Mikas ia desmaiando, apoiando-se em mim para não sucumbir...entretanto a Cata "E que tal esta camisola?" (sem comentários)

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Entretanto chegou a Spu.

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A hora do filme aproximava-se e dirigimo-nos para o cinema. À entrada, estivemos a tirar fotografias, algumas das quais tardiamente aqui serão postadas.

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No filme, eu tive estranhos ataques de riso quando a personagem de Mr. Collins entrava em cena. Mas quem viu o filme não concorda que a personagem dele é de morrer a rir?? Ficou denominado de Pacóvio. E quando foi referido um primo dele, a Mikas e eu ao mesmo tempo: "É o Pacóvio II" Loool

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No fim do filme, fomos à Natura ver de um dossier (eu sei que agora se escreve doutra maneira mas assim é muito mais giro) mas não havia; vimos outras coisas.

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Depois fomos ao Continente, onde comprámos o dossier para as nossas histórias e para o Auto do Cais dos Olivais e micas.

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Fomos depois para casa todas juntas (fui também com elas) e a viagem de regresso foi extremamente engraçada. A Spu atravessava as ruas, pondo-se à mercê dos carros, empurrou-me para o meio da estrada, um carro decidiu fazer marcha atrás com nós a passarmos mesmo por detrás dele...enfim, um dia óptimo para sermos atropeladas, apesar de tal não ter acontecido.

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Fim!

[peço às minhas companheiras neste encontro que relatem alguns pormenores que eu por ventura me tenha olvidado]

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Sem mais assunto,
α

Dotes de escrita e JO

Saudações ilustres leitores.
Venho por este meio comunicar que os nossos dotes de escrita humorística (e de outro tipo de escrita qualquer) começaram hoje a ser postos em prática na elaboração do...."Auto do Cais dos Olivais". Os nossos professores do 9º ano serão criticado/as pelo Anjo e pelo Diabo, tal como o "Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente, mas num espaço diferente, que poderá ser conhecido através da leitura do mesmo Auto, que será posteriormente aqui colocado (quando o tivermos escrito).

Outro assunto importante que é necessário relembrar é sobre os Jogos Olímpicos de Inverno. É que começam já na sexta-feira!! Pois é, de 10 a 26 de Fevereiro. E ainda por cima em Turim! Quem me dera lá estar, ao mesmo tempo JO e Juve! Quem quer melhor?? Portanto, não esquecer que em primeiro lugar há que ver todas as competições (com especial atenção à patinagem artística, hoquei no gelo e curling - as minhas modalidades preferias) mas temos que ver tudo!! Em segundo lugar temos de saber o nome dos principais atletas (Michelle Kwan), os países favoritos, quem fica afinal com as medalhas, etc. Em terceiro lugar (e também extremamente importante) temos que persuadir a Panini a criar uma caderneta dos JO!! Por fim, temos que passar todas as 24h do dia a falar disso. Ah! Também convém estudar um bocado porque estamos em época de testes e tal...mas isso é secundário.

Despeço-me, esperando que estes objectivos sejam cumpridos árduamente pelos leitores e participantes deste estupendo blog!

Sem mais assunto,
α

Histórias colectivas - II

Saudações,
Segunda história. Escrita a 27-1-2006, uma sexta-feira, ao longo do nosso árduo dia de aulas.
Quanto ao código de cores, é favor ver a postagem anterior.

Era uma vez uma velha que vivia no Casal Ventoso.
O Casal Ventoso chama-se assim porque as abelhas batem as asas muito depressa fazendo uma grande ventania.
[nome abstracto] Ela não a suportava mais e decidiu ir chamar os bombeiros, pensando que a iriam ajudar.
Ajudar a dizimar as abelha trazendo hidro-aviões que aportavam no cais dos olivais.
E depois dos Olivais a escala seguinte seria o País de Gales, na sexta-feira 12 seguinte; pelo menos era o que estava escrito no papel da Caixa Geral de Depósitos.
A folha pertencente à caixa geral de depósitos foi violentamente violada pelos elementos do grupo.
Grupo estranho esse! 4 indivíduas e só uma sabe usar recursos estilísticos! Atenção, não é nenhuma hipérbole, é mesmo verdade!
A verdade é que o pai Natal existe, mas está disfarçado de gigolo no Havai!!!
Tinham chegado lá por conta do Comité Olímpico Internacional e agora tinham um tiranossauro Rex a defender.
Defender o país de Gales era a missão do pensador com o seu intelecto superior.
Superior ou inferior? Inferior ou superior? Só um génio poderia responder mas o Einstein já morreu...esse também não serviria: ele gosta de abelhas!
As abelhas, consideradas relevantes para a sociedade por Einstein, não servem para absolutamente nada para além de preservar os habitats.
Foi nessa loja que ele comprou o “dizimador de insectos 3000” com que devolveu a Paz ao Planeta e à Fundação Oriente. Assim, foram todas viver para a Casinha de Chocolate no Nepal enquanto as térmitas organizavam uma revolução secreta bolchevique e benfiquista!

Sem mais assunto,
α