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αβ

Este blog é a personificação virtual do "clube" αβ (Alfa Beta). O clube αβ gerou-se a partir de um princípio Anti-Insectos > Anti-Bugs > A.B. > αβ. O clube é mantido por mim: [β]Beta(Cata), pela [α]alfa(Rita), pela [ε]épsilon(Spu[Joana]), pela [Δ]delta(Micas)e pela [γ]gama(Sara). O clube tem como propósito dizimar todos os artrópodes nomeadamente insectos, excluindo as borboletas diurnas e as joaninhas vermelhas pois as joaninhas laranjas são venenosas!

domingo, julho 15, 2007

I love portugueses totós

Cheguei ao país há pouco tempo e já houve duas notícias e uma constatação típicas deste local que quero aqui referir.

Número 1 - Portugal sub-20

Como toda a gente deve ter visto, no jogo Portugal x Chile, o árbitro decidiu exibir um cartão vermelho a um jogador português. Mas que árbitro este! É só uma falta! Este precisa de falar com Valentim. Enfim, creio que o Zéquinha pensou o mesmo e tirou-lhe o cartão da mão, por trás. É como os tigres, traidor, só ataca pelas costas. Foi absolutamente hilariante, só mostra exactamente o que os portuguses têm de melhor.

E outra coisa, que é ainda mais interessante e a que ninguém faz referência. Nos domínios da Língua Portuguesa, que eu saiba, as sílabas átonas não podem levar acentos graves ou agudos. Portanto, deveria escrever-se Zequinha e não Zéquinha, pois a sílaba tónica desta palavra é o QUI. Chamem por ela, Ze...quiii...nha.

(Eu tinha mesmo que pôr esta parte da gramática.)

Número 2 - As bolas-de-berlim

As bolas-de-berlim. Esta das bolas-de-berlim deitou-me mesmo abaixo. Estava eu passeando pela Baixa quando vi uma banca de jornais. Pensei: "Ena pá, deixa-me ir ver o que é que aqueles jornais brilhantes como o 24horas e o Correio da Manhã andam a publicar." Entretanto, um outro jornal chamou-me a atenção. Creio que era o Diário de Notícias, que tinha na capa a espantosa notícia das bolas-de-berlim. Pois bem, a partir de agora, se eu quiser ir vender bolas-de-berlim para a praia tenho que ter pinças e "formação na manipulação de alimentos". De facto, é uma pena que eu não tenha as pinças. No dia seguinte, no Público, saiu a crónica do Vasco Pulido Valente. Tantas vezes me irrito com as opiniões desse indivíduo. Desta vez, concordei com ele mas irritei-me na mesma, pois ele escreveu exactamente aquilo que eu queria ter escrito aqui. Assim, a única coisa que posso fazer é arranjar mais um insulto, quando estiver chateada com alguém passo a dizer: "Eh pá, tu nem tens formação na manupulação de alimentos!".
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Em vez de fazerem leis com o que de facto importa, do género "Os arguidos de processos não podem ser Presidentes da Câmara." ou "Os veículos com 3 ou mais pessoas no carro não pagam portagem e os outros pagam mais." fazem um "forrobodó" com esta coisa das bolas-de-berlim.
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Número 3 - Os cartazes
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Na véspera das eleições é o "período de reflexão". Não se pode fazer campanha. Então, porque é que os cartazes não são removidos?? Para além disso, demoram sempre imenso tempo a tirá-los. Se fosse obrigatório tirá-los da noite anterior ao dia de reflexão, seria bastante bom. E com multa para quem não o fizesse, claro está.
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Bem, os próximos terão mais piada.
Vão ver a Fox.

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I love mórmones

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Bom dia a toda a gente (incluindo aqueles de quem não gosto, mas convém sempre fazer uso de uma certa hipocrisia social).
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Como alguém já sabe, estive ausente, nos EUA nas últimas duas semanas. A partir desta viagem tenho imensas ideias de artigos do género "Um estudo sobre os Americanos que são extremamente religiosos e totós". Ando a desenvolver as ideias principais. No entanto, há um episódio que desejo contar já:
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Era já noitinha e estava com os meus progenitores na vila de Tusayan, a mais próxima de uma das entradas do Parque Nacional do Grand Canyon e decidimos ir... aos McDonald's (foi na verdade a única vez que lá fui em toda a viagem). Era um estabelecimento engraçado, com uma espécie de separadores em madeira entre as mesas, de modo a criar um efeito rústico. Estava eu feliz a comer comida de plástico quando vi uma senhora carregando um tabuleiro a dirigir-se para uma mesa próxima. Usava um vestido estranho com uma capa estranha pelos ombros e, melhor ainda, uma espécie de touca de renda branca, a cobrir o carrapito do cabelo (esta touca também pode ser classificada como estranha). Tinha um ar de sonsinha incrível. E vinham mais duas semelhantes e mais outros três indivíduos do sexo masculino. Esses estavam vestidos normalmente, com roupa clean e com a mesma carinha.
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Conclusão brilhante: Eram mórmones!
Mórmones no McDonald's!!! O máximo! E o que é que fizeram? Rezaram antes de comer; um bichanar incrível. Achei completamente genial e fui atacada por riso incontrolável. No entanto, ao longo da viagem vi mais gente a fazer o mesmo, ou seja, até é normal e de certa forma perde a piada. Mas no momento...
E depois pensei mais; provavelmente elas as três seriam mulheres do homem mais velho e os rapazes filhos. Ou se calhar alguma delas também era filha...
De facto, adorei a minha experiência com os mórmones; mal posso esperar para ir a Salt Lake City e conhecer mais.
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Sem dúvida que contarei mais episódios e publicarei o tal estudo.
Vão votar! (aqueles que puderem)
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sexta-feira, julho 13, 2007

Harry Potter and the Order of the Phoenix

Depois de ver o genial (como diria a Rita[alfa]) Harry Potter and the Order of the Phoenix não pude deixar de reparar na semelhança entre dois personagens da ficção com dois personagens da vida real que tão presentes se encontram na nossa vida...

(Não reparei nessa semelhança quando li o livro porque nessa altura a presença desse dois personagens da vida real não era tão profundamente sentida como na actualidade.)

Claro que me refiro à semelhança entre os personagens Dolores Umbridge e Cornelius Fudge com a nossa afamada ministra da Educação e o nosso aclamado Primeiro Ministro. Especialmente naquela cena em que Dolores Umbridge coloca as várias placas com regras na pareda adjacente à porta do seu escritório. Agora veremos se o nosso Primeiro Ministro fica com a mesma expressão facial que Cornelius Fudge quando descobrir que "Voldemort" retornou a Portugal (obviamente, por "Voldemort" entenda-se a crise), neste caso provocada por ele mesmo...

Se calhar é melhor retirar o que escrevi ou me encontrarei em "Azkaban" daqui a nada... Nestes casos a "justiça" funciona muito mais rapidamente, não é?

Estando satisfeita com o meu uso de aspas para expressar ironias ou metáforas, e estando consciente da minha sapiência no uso de recursos estilísticos (naturalmente, Rita), me despeço.
β

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